Para a criança
interior de uma grande mulher
A
palavra Feliz já é seu próprio sobrenome. Com graça, hoje ela vive na palavra a
poesia erótica e deixa-nos todos rubros de vontade de viver. Com muita garra,
conquistou um cargo pleno e fez dele uma fonte de ajuda para a família e para
todos os que ali chegavam. Do poder à ajuda: multiplicada em esclarecimentos
clareavam vidas.
Ao
seu lado, um grande homem... Um homem que ela conheceu, confiou, trocou apoios
mútuos. Um companheiro de trabalho, de muita comunicação e troca, de parceria.
E ao abrir esta grande porta, ela conheceu uma família: viu-nos crescer,
amadurecer, amargar, desamargar, quase desistir e voltar a existir. Claire
acompanhou-me ali, do lado de fora, do lado de dentro das dores de meu pai. E
hoje, ela o acompanha ainda distante, mas quase tão perto por nunca conhecer a
separação quando sustenta o amor.
Seu
modo de ensinar sempre foi mais firme: a palavra que educa é retilínea, mas
constrói arestas, as mesmas para a gente sentar quando está de castigo. Ao
mesmo tempo aquela palavra doce, que elogia com veemência, que nos lembra de
nos autorizar de nossas competências, sem o orgulho que nos faz perdê-las. Da
braveza à doçura ela ensinava com palavras, tons e expressividade. Sua opinião
não poderia passar despercebida: ela ali estava.
Palavras
de contorno, palavras de afeto. Palavras. De palavras Claire constrói a sua
nova morada: namorada. Ficamos enamorados de sua poesia escrita, rimada,
falada, cantada. Hipnotizados de nos vermos naquela descrição ou de já termos
sonhado com ela. Quantas curvas puderam saltar às páginas preto no branco. Quanta
beleza! Ela põe a mesa e os convido a jantar. Saborear desejos, ilusões e
desilusões.
E
hoje eu me deixo dançar em cada poema seu, onde quer que eles estejam eu
estarei lá.
Cristina Monteiro
Paulistana, é psicóloga pela PUC-SP e psicopedagoga pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua como palestrante/consultora de palestras e treinamentos organizacionais em sua empresa "Ponto de Palestras e Treinamentos" e na Psicologia Clínica com Psicanálise e Coaching. Na escrita, sente-se parte de outros (como no livro água terra fogo ar. crônicas elementais), de si mesma (textos poéticos, artigos, crônicas) ou fortalecendo pessoas para a vida (em mensagens resilientes:
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